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Minha História

Margarette Mattos é uma pintora abstrata brasileira que atualmente reside em Cambridge, Massachusetts. Suas peças contemporâneas refletem sua técnica inovadora de misturar finos de minério de ferro com tinta acrílica. Suas pinturas são caracterizadas por cores fortes e contrastes de texturas incorporados a formas geométricas e abstratas que muitas vezes lembram janelas.

Mattos é de Vitória, uma cidade no sudeste do Brasil. Sua carreira começou no início da década de 1990, quando foi convidada a participar de um projeto de arte promovido pela Universidade Federal do Espírito Santo. A exposição, intitulada Visões de Vitória, teve como objetivo destacar a arquitetura da cidade. Ao fazer pesquisas em conjunto com esta mostra, Mattos teve seu primeiro contato com a possibilidade de usar o minério de ferro para se expressar como artista. Ela passou muitos anos experimentando antes de encontrar a maneira correta de incorporar efetivamente o minério de ferro em seu trabalho sem perder seu brilho, textura e cor distinta. Além do minério de ferro, ela usa óxido de ferro, ouro, cobre, resinas, vernizes e ceras para produzir texturas, brilho e opacidade únicos refletidos em suas obras.

As pinturas do artista já foram expostas em várias galerias brasileiras, incluindo as prestigiadas Jo Slaviero e Guedes em São Paulo. Recentemente, Mattos venceu a competição Brazilian International Press Awards 2017 na categoria Artes Visuais – Mix Media. Na Primeira Exposição no Brazilian Artists of New England recebeu o primeiro lugar. Além disso, a Cambridge Art Association, da qual ela é membro, premiou seu primeiro lugar na categoria de Pequenas Obras.

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Declaração do Artista

O fascínio pelas cores e texturas do minério de ferro bruto extraído da cidade de Itabira e da região da Serra dos Carajás no Brasil é a inspiração para o meu trabalho. Ao combinar o minério com tinta acrílica, produzo imagens abstratas em tela. Comecei a usar minério de ferro de forma casual. Foi há muitos anos, enquanto eu fazia pesquisas visuais e arquitetônicas sobre minha cidade natal, Vitória, no estado do Espírito Santo, no Brasil. Durante o processo de minha pesquisa, observei o ir e vir de navios carregados de minério de ferro no porto de Vitória. Rapidamente fico curioso sobre esse rico mineral. Comecei a fazer algumas pesquisas sobre isso e aprendi esse mineral. Eu sabia que cor e textura são tudo o que um artista precisa para criar, então decidi incorporar o uso do minério de ferro no meu trabalho.

 

Foram duas décadas de pesquisa para descobrir e aperfeiçoar a melhor maneira de incorporar partículas de minério em meu trabalho sem perder o brilho, a textura e a cor únicos do mineral bruto. Nas minhas pinturas utilizo pigmentos de óxido de aço em combinação com vernizes, ceras, pó, ouro, cobre, acrílico e resinas vinílicas. A sobreposição desses materiais na tela cria texturas e matizes brilhantes que destacam a opacidade e o aveludado de formas abstratas e formas básicas, como círculos e retângulos.

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